Santa Teresa Benedita da Cruz (Edith Stein) (1891-1942), carmelita, mártir, co-padroeira da Europa
Das Weihnachtsgeheimnis
O Menino da manjedoura estende as mãozinhas, e o Seu sorriso já parece exprimir o que os lábios do homem pronunciarão mais tarde: «Vinde a Mim, todos os que estais cansados e oprimidos» (Mt 11,28). [...] «Segui-Me!», dizem as mãos da criança, como dirão mais tarde os lábios do homem. Foi assim que o jovem discípulo que o Senhor amava foi chamado e faz agora parte do cortejo do presépio. São João, um jovem de coração puro, deixou tudo sem perguntar onde nem por quê: abandonou o barco de seu pai (Mt 4,22) e seguiu o Senhor por todos os Seus caminhos, até ao Gólgota (Jo 19,26).
«Segue-Me!» O jovem Estêvão também ouviu este chamamento, e seguiu o Mestre na Sua luta contra os poderes das trevas, contra a cegueira e a teimosa recusa em acreditar, dando testemunho d'Ele pela sua palavra e pelo seu sangue. Estêvão caminhou segundo o Seu espírito, o espírito de amor que combate o pecado mas ama o pecador, e que, mesmo na morte, defende o assassino diante de Deus.
Aqueles que se ajoelham em torno do presépio são filhos da luz: frágeis santos inocentes, pastores cheios de fé, reis humildes, Estevão, o discípulo fervoroso, e João, o apóstolo do amor, todos eles seguindo o chamamento do Mestre. Diante deles, na dureza da noite e na cegueira inconcebível, estão os doutores da Lei que, sabendo o tempo e o lugar onde nasceria o Salvador (Mt 2,5), não partiram para Belém, e o rei Heródes que queria matar o Senhor da vida. Perante a Criança da manjedoura, os espíritos dividem-se. Ele é o Rei dos reis, o Senhor da vida e da morte; Ele diz: «Segue-Me» e quem não é por Ele é contra Ele (Mt 12,30); e também no-lo diz a nós, colocando-nos na situação de escolhermos entre a luz e as trevas.
Fonte: Evangelho Quotidiano
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